segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"Dia Nacional dos Surdos"



Na última segunda (26), foi promovida, na Matriz São Paulo, uma comemoração ao Dia Nacional dos Surdos. As pessoas com deficiência auditiva ainda enfrentam diversos problemas na sociedade atual e são necessárias iniciativas para melhorar sua qualidade de vida e participação na sociedade, seja no mercado de trabalho ou nas diversas áreas sociais.


“Os surdos têm enfrentado dificuldades no mundo atual. Tem muita coisa ainda pra melhorar, na família e sociedade. Temos que festejar o dia deles, mostrar que são importantes e reforçar para os ouvintes a necessidade de conhecimento da língua deles, já que é mais fácil adequarmos à língua deles do que eles à nossa”, explica Juliana Rodrigues Amaral, 26 anos, formada em Normal Superior e desde 2007 especializando-se em Inclusão Social (libras).


Ela desenvolve desde maio em Muriaé um trabalho com os surdos e ouvintes, fornecendo cursos voluntários toda terça-feira na escola Desembargador Canêdo (DECA) e toda quinta-feira na Matriz São Paulo.


Marília Gomes de Assis, intérprete de libras há 6 anos, trabalha no DECA com surdos integrados na sala regular, 6° e 8° ano, e concorda com as dificuldades, mas acredita que já houveram avanços. “Hoje eles têm mais facilidade que antes. As oportunidades são maiores. A limitação deles é só quanto à falta de entendimento da língua, mas eles têm tanta capacidade quanto qualquer pessoa”, afirma.




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domingo, 2 de outubro de 2011

Associação dos Surdos deve ser fundada em outubro em Muriaé

Vontade de estar incluído na sociedade e ser entendido pelas pessoas. Esses eram os sentimentos dos surdos que compareceram à Matriz São Paulo para comemorar o Dia do Surdo, dia 26 de setembro. No encontro, os organizadores ainda informaram sobre a fundação da Associação dos Surdos de Muriaé, que deverá acontecer no próximo mês.

De acordo com a especialista na área de inclusão social dos surdos, Juliana Amaral, os surdos enfrentam diariamente problemas em bancos, setor da saúde e educação. Alguns por falta de conhecimento, mas em sua grande maioria a ponderação é a mesma: falta alguém qualificado que possa dar informações compreensíveis aos surdos nestas instituições. “Dessa maneira eles acabam excluídos, pois não conseguem a comunicação”.

A todo o momento foi ressaltado pelos organizadores e também pelos participantes a difusão da Língua Brasileira de Sinais (Libras), tão necessária para manter um canal de comunicação com os surdos.

Cristiano Guimarães é surdo e trabalha na Escola Estadual Silveira Brum ajudando na disseminação da Libras entre os alunos. Ele também colabora para que os professores saibam interpretar os sinais. Atualmente, ele busca o diploma de nível superior. “Eu preciso muito da Libras para cada vez mais adquirir conhecimento”, disse, sendo interpretado por Juliana.

Além do saber, os surdos pedem mais postos de trabalho. Muitos ressaltaram a vontade que de terem um emprego, entretanto, falta comunicação no ambiente de trabalho, pois o número de pessoas que sabe Libras é muito pequeno.

A falta de comunicação tem sido um dos problemas a serem superados pela associação. Juliana Amaral tem ajudado a diminuir essa deficiência. Desde maio ela e sua equipe tem ministrado cursos gratuitos de Libras. As aulas acontecem na Escola Estadual Desembargador Canêdo e nas salas de reuniões da Matriz São Paulo.

O voluntário do projeto, Mário Lúcio Brambila, disse que é importante promover este movimento de inclusão. “É um trabalho sério, por isto resolvi apoiar. Vou procurar uma maneira junto à sociedade civil para fortalecer este trabalho”, disse.

Pastoral - Na Matriz São Paulo já existe a Pastoral do Surdo. A ideia do grupo começou há quatro anos, quando padre Chico observou que alguns surdos frequentavam as celebrações. Em seguida implantou um intérprete para que fosse transmitisse tudo o que era falado no altar.

http://www.anoticia.info/index.php/muriae/2157-associacao-dos-surdos-deve-ser-fundada-em-outubro-em-muriae